A segunda temporada da série “Tierra Incógnita”, do Disney +, já está disponível na plataforma de streaming e conta com mais mistérios do que a primeira – que, inclusive foi um sucesso no Brasil.
Para saber um pouco mais sobre os personagens e como o elenco se sentiu com o sucesso da primeira temporada, o Latin Music conversou com os astros.
Assista ao trailer:
Agora, confira o bate-papo completo com os atores Pedro Maurizi, Thomas Lepera e Mora Fisz:
LMBR: Como vocês enxergaram o sucesso da primeira temporada da série? Como foi viver essa experiência?
Pedro Maurizi (Eric): Foi muito emocionante, com certeza, sentimos muita emoção, pois foi o começo de tudo. Estávamos muito ansiosos desde quando começamos a gravar, não esperávamos a hora de lançar e ver como ia ser tudo.
LMBR: E para a nova temporada vem ai muitos mistérios, acreditam que os fãs irão gostar do que vai suceder nessa nova temporada?
Thomas Lepera (Pablo): Essa temporada vem com muito mais terror. O que acontece é que, na segunda temporada, o medo e a escuridão se apoderam ainda mais dos personagens.
Mora Fisz (Uma): Também existem muitos mistérios que vem do enredo da primeira temporada, assim a gente consegue entender um pouco do que se passa na cidade. A segunda temporada vem trazendo um pouco de como se desenrolam essas tramas e como tudo se conclui. Sinto que está muito bem feito, muito bem escrito e é muito interessante de ver.
LMBR: Falando um pouco dos personagens, Axel acredita que sabe tudo sobre o Horror, vocês acreditam realmente que ele sabe tudo sobre o Horror? Que conseguiria lidar com ele?
Tomás Kirzner (Axel): Eu, na verdade, não posso falar muito, mas o pessoal pode te dizer da perspectiva dos personagens deles, eu não quero dar spoiler, mas eu tenho que defender o Axel com unhas e dentes, tenho problema, um problemão. Mas o pessoal pode te falar o que enxergam.
Pedro Maurizi (Eric): Nessa segunda temporada, como disse o Tomi, existe mais escuridão nos personagens, no caso do Axel, existe algo que, Axel e Eric são como um espelho, porque na segunda temporada os dois se conectam muito e tem uma história muito mais ligada à escuridão. Os dois tiveram traumas e passaram coisas com seus pais, porém tomam diferentes caminhos, que são muito diferentes, mas tem coisas muito similares. E um dos caminhos do Eric é descobrir o que acontece com o Horror, eu acho que isso não vai bem pro Axel, porque ele tem a necessidade de controla-lo para o seu benefício.
LMBR: Falando um pouquinho sobre o Eric, o Horror deixou uma cicatriz em Eric, terá alguma conexão entre ele e o horror?
Pedro Maurizi (Eric): Sem dar spoilers, a primeira temporada termina com essa conexão, acontece do Horror deixar essa cicatriz no Eric e começa a segunda temporada com novos sentidos, sendo ele que Eric vai tomar um caminho muito mais complexo, muito mais escuro. Ele começa a se comprometer mais com saber o que aconteceu com o Horror e começa a ter sequelas do encontro com o Horror, a escuridão, a forma que as coisas vão acontecer com seu pai. Tudo passa a estar mais sombrio, ele começa a ter algumas visões e começa a ter conflito com si próprio.
Ele se submerge um pouco mais nessa conexão que ele tem com o Horror, também se apóia em seus amigos, Uma o ajuda a se sustentar na sua realidade, no seu caminho, e Pablo, que na série é um pouco de luz e cor, que traz alegria, devolvendo o Eric a sua caixa, esses amigos que o ajudam em seu caminho.
LMBR: Para vocês, qual a maior diferença entre os personagens na primeira temporada e na segunda temporada? Acreditam que estão mais maduros?
Mora Fisz (Uma): Sim, com certeza, Vemos uma evolução enorme de todos os personagens, obviamente depois de tudo que viveram na primeira temporada não se encontram no mesmo ponto que saíram e cada um começa seu próprio caminho emocional. Algo que se vê muito bem desenrolado nessa temporada.
Eu gosto de dizer que os personagens na primeira temporada são cinzas. tem muito a ser desenvolvido, não existe os bons e ruins, se podemos dizer assim. Você consegue simpatizar com todos, entender a todos, e acredito que isso se dá ao fato do modo que é feita a série, não? Existiu muita preparação nossa para fazer esses personagens, para encarar-los, e isso nos ajudou muito nesse aspecto.
LMBR: Vimos o trailer da segunda temporada, e, no final do trailer, Eric se encontra com a sua mãe, seria apenas uma ilusão ou uma realidade?
Pedro Maurizi (Eric): O que podemos contar é que no começo o Eric vai ter esses contatos, mas vai acontecer uma espécie de bifurcação, no sentido de que Eric vai ter que escolher se segue com seu objetivo completamente comprometido ou se por outro lado ele começa a ficar mais sombrio e começa, de alguma forma, a ter essas visões.
Ele não sabe se é realidade, se está louco ou se realmente existem outras dimensões que ele pode explorar. E sim, de alguma maneira, ele se encontra com a figura de seus pais e ele pensa se é real isso, uma vez que o real é o Horror, essa criatura mitológica que aparece para as pessoas, porque não confiar que foi real o que ele viu, acredito que é como uma espécie de venda que o dificulta a seguir a diante.
Thomas Lepera (Pablo): Acredito que pelo ponto de vista do Pablo, existe um momento na segunda temporada que Eric não é o Eric, só isso posso te dizer, Carol.
LMBR: O que vocês podem nos dizer sobre seus personagens na segunda temporada?
Tomás Kirzner (Axel): Sinto que o Axel , por exemplo, no final da primeira temporada, na cena pós créditos, Axel olha para seu pai um pouco esperando esperança e aprovação… E sinto que se parece com essa coisa de ser aceito pelo pai. Depois ele toma rumos que não são importantes agora, não posso dizer mais nada, mas assim como ele vinha, o ponto que o Axel tenta chegar, onde ele sente que seria o melhor lugar de todos seria com a aprovação de seu pai.
Thomas Lepera (Pablo): A parte do Pablo acredito que podemos ver muito mais seus sentimentos, se vê um pouco mais do que existe dentro do coração do Pablo, muito além de ser só positivo em tudo e querer encontrar uma solução, se vê muito mais como o personagem se sente.
Mora Fisz (Uma): No caso da Uma, vemos que na primeira temporada existe um contexto que não saia muito de casa, morava com seu avô, seu irmão, sua irmã, com seu sobrinho, não tinha um companheiro, um amigo… E, na segunda temporada, começa a se abrir mais, conhecer novas pessoas, se aproxima mais de Pablo e de Sabrina, passando a se abrir muito mais, falar com a sua própria voz, e ser mais segura de si. É essa evolução que podemos ver na Uma.
LMBR: Gostariam de deixar uma mensagem para seus fãs brasileiros? Para o pessoal que acompanha a Latin Music Brasil?
Pedro Maurizi (Eric): Gostaria de dizer que amamos muito vocês e muito obrigado por acompanharem essa história, e queremos que vejam a segunda temporada.
Thomas Lepera (Pablo): Muito obrigado a todos por assistirem Tierra Incógnita e e essa segunda temporada vem com mais mistérios, mais medo, mais sombria, fiquem atentos.
Tomás Kirzner (Axel): Obrigado por nos acompanharem, sempre que postamos algo estão ai para dar carinho, então nós somos uma equipe e ficamos muito agradecidos com esse carinho que vocês dão nas nossas publicações.
Mora Fisz (Uma): Isso mesmo, muito obrigada por estarem ai e por assistirem.