Com o desejo de colocar um fim no preconceito, a cantora e compositora Ally Dyla, artista mineira que vem se destacando no cenário da música brasileira, lançou recentemente seu novo single “Amor a Duas“, uma celebração do amor entre duas mulheres. A faixa, que reflete a pureza e transcendência desse sentimento, já está disponível em todas as plataformas digitais.
A canção mostra como o amor não machuca e nem mesmo pretende magoar ou desrespeitar. No entanto, a cantora ressalta como, na realidade, muitas pessoas ainda tentam impedir o amor entre pessoas do mesmo sexo.
Para saber detalhes do novo trabalho, confira uma entrevista exclusiva com a artista:
Conta um pouco como foi escrever todos esses singles que você vem lançando?
Com toda certeza cada um foi uma experiência única. Um processo diferente, momentos diferentes. Então posso dizer que cada um deles tem muita personalidade e principalmente tem algo a dizer. Admito que alguns vieram de maneira mais fácil que outros, como “Leoa da Madrugada” e “Caneta”, que ainda será lançado. Cada um deles carrega uma parte importante minha e de coisas que sinto ter a dizer. Acima de tudo acredito que tem muitas pessoas por aí que querem escutar isso, algo que elas também pensam, mas às vezes não sabem como dizer.
Já notamos que sua forma de fazer música é muito mais do que pelo entretenimento. Além de todos os temas já abordados, quais outros vocês gostaria de poder trazer à tona nas suas músicas?
Quero muito falar de saúde mental e principalmente da luta que existe dentro de cada um de nós contra nós mesmos. Do processo de desenvolvimento pessoal e da necessidade dele para que a gente não se torne apenas mais um fardo para a humanidade. Quero falar mais também da importância de nos aceitarmos e de enxergamos beleza dentro de nós, porque parece que tudo que procuramos está sempre fora, mas é só mais uma mentira que fomos ensinados a acreditar.
Na música, quais cantores são suas maiores inspirações?
Lady Gaga sem sombra de dúvidas é a minha maior referência. Depois dela trago Rita Lee, Elza Soares, ABBA, Queen, a galera dos anos 80 no geral assim.
“Amor a Duas” traz uma grande representatividade lésbica e no mês do orgulho. Como foi isso para ti e como vem sendo o retorno?
“Amor a Duas” têm trazido um retorno maior do que o esperado, então estou muito feliz com isso. É a música que bateu mais visualizações até o momento no Youtube e que tem trazido muitas pessoas que se identificam com a mensagem. Estou muito feliz que uma música com essa temática tenha agradado a galera, porque é sobre amor, amor entre duas mulheres, lindo e puro.
Aqui no Latin Music Brasil temos uma força com cantores latinos. Gostaríamos de saber, teria algum nome da música latina que você gostaria muito de fazer um feat?
Claro, algumas delas seriam Duda Beat e Letrux, duas cantoras que admiro muito. Gosto como elas se expressam artisticamente e a identidade sonora das duas também me atrai muito.
O que a galera pode esperar dos seus próximos passos? Conta pra gente!
Agosto tem música nova, “Caneta” vem aí, é uma música que meus fãs mais antigos já conhecem e eu sei que esperam ansiosamente por ela. Fala de desenvolvimento pessoal e sobre pessoas que entram na nossa vida para nos ajudar a achar o caminho, nos ajudam a nos amar e então conseguimos retribuir esse amor. E final do ano vai ter mais uma surpresinha, é o que posso dizer…