Fernanda Hofmann é um dos nomes que tem se destacado no cenário musical brasileiro, com suas composições sinceras e seu talento indescritível. No último mês, a cantora e compositora lançou seu novo EP “Baixas Expectativas” e impressionou o público com todas as músicas, que já estão disponíveis nas plataformas digitais.
Ao longo do “Baixas Expectativas”, a artista navega com muita sinceridade pelo seu processo de crescimento e amadurecimento, além dos muitos sentimentos experienciados ao decorrer dos últimos anos, incluindo os singles “Patético” e “Douro”. Fernanda expõe sua versão nua e crua no novo EP reafirmando sua segurança como artista e sem medo de falar do passado e presente.
Ao lado dos produtores Daniel Kowalski e Fred Garibalde, ela encontrou um time talentoso que abraçou e depositou muita paixão no projeto. O EP também conta com inspirações e referências de grandes nomes da música como Taylor Swift e Bon Iver para a sonoridade madura e diversificada que acompanham as composições, além de uma pequena e muito especial participação de Clarice Falcão em uma das faixas.
Após lançar o “Baixas Expectativas” para o mundo conferir, foi a hora de receber o carinho do público pelo EP. Nesse processo, Fernanda pôde perceber que atingiu seu objetivo de fazer músicas que encantem e toquem diferentes públicos, de diferentes formas.
Com todo o sucesso que acompanha o lançamento, o Latin Music Brasil bateu um papo com Fernanda Hofmann para falar sobre o EP e as diferentes fases do lançamento. Confira:
Antes de tudo, como está sendo ver esse projeto no mundo?
Ver o “Baixas Expectativas” no mundo é surreal tanto quanto um alívio. Foi tanto trabalho, suor e paixão envolvida nesse projeto que é revigorante ver a magia do resultado final. Mas também é um privilégio em si saber que ficou melhor do que o que eu imaginava. Me sinto muito sortuda.
Fala um pouco sobre o que você busca transmitir com todo o EP?
O EP é composto de cinco faixas sobre a minha vida e é o meu primeiro projeto que o público tem contato. O que eu busquei no processo de definir as faixas foi que soasse como uma boa apresentação a mim. Sucinta e honesta. Queria que as pessoas escutassem o disco e entendessem um pouco de quem é a Fernanda.
Tem recebido feedback do público? Como vem sendo isso?
Receber feedback é sempre assustador, então os primeiros vinte minutos depois que o EP saiu, que é o tempo de duração dele, foram assustadores. Depois que esse tempo passou, vi na minha frente alguns amigos reagirem as faixas e recebi mensagens de pessoas falando sobre como elas se identificavam com alguma das músicas… Isso para mim é sempre surpreendente. Por mais que o objetivo seja fazer música que seja escutada com amor, é um luxo quando acontece. Me sinto muito grata.
Como é para você, ter uma pequena aparição de um nome como Clarice Falcão no seu EP?
A Clarice é um ícone do MPB. Ter ela em qualquer lugar perto de mim sempre foi um sonho ridículo que eu nunca pensei que se realizaria. Sou muito grata por ter tido a participação dela, que na minha cabeça é tipo uma benção dela ao que eu tô fazendo. Já me disseram uma vez que é MPB doida. Se ela tá nisso, eu também quero estar.
Qual a música fav da tracklist?
Engraçado dizer que muda bem rápido. Antes de gravarmos, era com certeza “Autodidata”. Durante o processo de produção, eu amava o que a gente tava fazendo com “De Repente” e “Cesamar”. Antes do EP sair, eu amava escutar “Douro” no chuveiro. Depois que o EP saiu, “Patético” tem sido tão divertida de escutar… Não me peça para escolher uma, por favor! (risadas)
Bate bola jogo rápido:
Uma música do EP para dias calmos: Autodidata
Uma música do EP para curtir em uma praia: Patético, com certeza
Um trecho de uma música para uma legenda de namorados: “Como vou escrever você se tudo o que tem em você é melhor do que o meu maior sonho?”
Uma música para um momento triste: Douro
Uma música que te traz felicidade: Douro porque tenho orgulho de tê-la escrito.