Lelê Azevedo é uma das artistas da nova cena da música brasileira que busca trazer mensagens empoderadas em suas canções. Reforçando essa característica, a artista lançou na sexta-feira (09), seu novo single de trabalho, “Hoje Tem”, com produção do estúdio Casa do Mato. A nova faixa já está disponível em todas as plataformas digitais.
O novo som é um pop leve que traz elementos dos anos 2000 e conta com a Kelly Key como uma das maiores inspirações para o trabalho. Como em toda canção romântica, “Hoje Tem” chega carregada de muito sentimento, dúvidas e a intensidade de uma paixão. “‘Hoje Tem’ é sobre se apaixonar e se permitir estar vulnerável. Para mim, a maior prova de força e conhecimento próprio é ter a coragem de se apaixonar em uma era de pessoas tão rasas e com medo de se sentirem expostas”, completa a cantora.
Confira entrevista exclusiva com a cantora:
LMBR: De onde nasceu a ideia da música “Hoje Tem”? Desde o início da composição, até a escolha da batida, estética da música e depois o visualizer?
Lelê: “Hoje Tem”nasceu de uma paixão. Além da letra, eu queria muito que o meu último lançamento de 2022 retratasse meu início na música. Desde muito novinha sempre fui apaixonada pela Kelly Key e queria a homenagear de alguma forma, então criei essa estética retrô que refletia muito no que a Lelê pequena se inspirava.
LMBR: Você acredita que “Hoje Tem” seja uma nova versão sua como artista, já que ela é diferente de seus trabalhos passados?
Lelê: Minha maior paixão é passar a verdade para os meus fãs. Sei que a música foi bem diferente do que estão acostumados, mas acho que isso nos torna ainda mais próximos, sabe!? A arte está sempre mudando, assim como tudo aquilo que você sente. Então, para mim, apenas conheceram mais um lado de Lelê Azevedo agora.
LMBR: Você compôs, cantou, roteirizou, dirigiu, gravou, editou. O que de maior ensinamento esse novo single trouxe para a Lelê como artista?
Lelê: Me fez entender que eu sou capaz de mais coisas do que eu imagino. Mesmo sendo artista independente, lidando com diversos obstáculos, ao longo do percurso como artista – como falta de grana para investir e até o tempo, eu sou capaz de conquistar tudo aquilo que eu me proponho firmemente em tentar.
LMBR: A estética dos anos 2000 tem aparecido bastante na moda, na música, nas plataformas digitais em geral. A escolha de voltar no tempo com essa estética em “Hoje Tem”, veio dessa tendência ou tem mais a ver com a mensagem que você queria passar?
Lelê: Tem bastante dos dois! É claro que eu acompanho muito as tendências e tento sempre me colocar à frente de algumas, porém, a estética teve um valor muito mais afetivo do que comercial, nesse momento.
LMBR: Quais foram suas primeiras expectativas com a música e/ou visualizer antes de serem lançados? E como está o coração agora?
Lelê: Eu ouvi muita gente me dizer que a música não estava tão boa para ser lançada, mas acredito que eu esteja conseguindo alcançar cada um dos objetivos que tracei para esse lançamento. Além de mostrar mais uma versatilidade como artista, “Hoje Tem” mostrou para os ouvintes e para mim mesma, que a gente tem muito o que criar ainda, mesmo utilizando elementos que alguns possam entender como “ultrapassados”. Eu estou muito, muito realizada e feliz de terminar o ano com uma música que diz tanto sobre meu início musical e que as pessoas tenham sentido o mesmo que eu senti enquanto a produzia.
LMBR: Você já fez videoclipes anteriormente com grandes produções. Por que decidiu fazer algo mais intimista e caseiro com “Hoje Tem”?
Lelê: Ser artista independente não é fácil, ainda mais quando se trata de orçamento para lançamento! Mas além da questão financeira, eu quis trazer a estética da menina que gravava vídeos para as redes sociais lá em 2019, com a qualidade mais caseira e cenário improvisado. O projeto foi uma mistura do meu eu do passado, que passava o dia ouvindo música no quarto, que sempre foi cheia de amor pra dar e que sem dúvidas busca cada vez mais se amar e se conhecer.